11.5.05

Esse era para ser o Post de ontem, mas devido a falta de tempo, nem deu. Vou escrever hoje, ainda no trabalho, prestes a ir pra casa.

Fui almoçar com a Luli ontem, pessoa que eu gosto bastante e que agora convive comigo não só nas “quebradas baladísticas”, mas no trabalho. Fomos parar em um restaurante que é default nosso já, onde comemos quase todos os dias (tirando que o “Tio Mega”, mas isso é um motivo para um outro post). O lugar estava lotado, era plena hora do rush alimentícia e todos os lugares do centro parecem que resolveram mandar seus employers irem enchem o estrombo no dito lugar.

Depois de pegar os meus quase 900g de comida (sim, eu sou magro, mas é que eu armazeno para períodos escassos em compartimentso secretos do meu corpo – nem queiram saber onde são!!!) fomos sentar.

Como disse, lugar lotado. Nada de lugar single pra gente. Sobrou então sentar em uma mesa pra seis pessoas. Logo na sequência vem um tiozinho (sou bonzinho, era um coroa de cabelo bem branco, óculos e com cara de ser o cara MAIS chato) e senta do lado com os amigos. A Luli na minha frente, o tiozinho do lado esquerdo dela (direito meu) e outro meu lado. O tiozinho do lado dela ficava olhando pra minha cara como se eu fosse um alien e as vezes dava uma medida de canto na Luli, como se fossemos as coisas mais estranhas do mundo. Está certo que eu tenho piercing no lábio, cabelo moicano e ela tem um piercing no nariz, mas o cara me media como se eu fosse a coisa mais bizarra do mundo: o pior de tudo é que o cara nem disfarçava. A única coisa que faltou foi ele fazer comentário na nossa frente...

Realmente, chato pra burro. Está certo que piercing na boca não é algo muito comum, na verdade, algumas pessoas acham grotesco, mas na boa, eu não estava incomodando ninguém e, caso só a visão do meu piercing causasse algum “nojo” ou “repulsa”, porque diabos ele ficava fitando ele sem parar? Não olha porra! A boca é minha, faço o que quiser com ela e se ofendo visualmente que se foda, essa é a idéia – mas não é pra ficar me medindo como se eu fosse uma aberração! Duh!

Nem sei porque isso me revoltou, só fiquei pistola da vida, talvez por não gostar de neguinho julgando você dentro da mente sem deixar que você se defenda. O mundo das idéias é tão cruel, sabe? A gente não pode discutir se a pessoa não divide.

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Queria tanto saber o que se passa em sua cabeça, em seu coração. Queria poder dividir o que você esconde em seu peito, saber o que te deixa feliz e o que lhe chateia. Não sei, mas sinto-me um inútil sem saber o que se passa aí. Ajude-me a saber? Compartilhe, prometo que não vou utilizar como arma contra você; serei teu apoio, teu escudo humano. E eu lhe assumo, já disse. Deixa eu entrar?

3 comentários:

Anónimo disse...

te amo biba loca.. amomesmo.. almocinho sexta? sera? ui
muach

Anónimo disse...

hmmm, eu disse q leio sempre mas nao tenho coragem de comentar ne?
bem, é verdade :)
mas hoje, só pq esta carente eu venho ate seu humilde (?) blog deixar minha opiniao: se o velinho estava olhando com cara de nojo, porque voce nao encarou ele tambem e fikou brincando com o piercing?
ele iria vomitar? sairia da mesa? chamaria a segurança? foda-se. ele estaria errado ;)
pense nisso (huahuahua)
um abraço :**

Anónimo disse...

odeio quem fica encarando

mas isso é tão normal e eu já me acostumei.
é incrível como tem gente que não disfarça mesmo, né?! dá uma raiva xT


beijos ;*