Dá-me um copo!
Corpos não me satisfazem.
Dá-me um copo,
Que bebo em teu seio
O veneno que recusei.
Aceito só um corpo,
Mas não ungido,
Pois o Sacramento é só meu.
Criam-se os monstros
Na mesma proporção que os soluços
Que a falta de vodka me traz.
A bebida é irmã mais velha da saúde:
Sua dose diária me deixa seguro,
Sem medo do escuro, de dormir ao relento.
Eu, em 13.10.2009 - 7h40
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