Ai. Que calor maldito.
Eu estava pensando hoje sobre um monte de coisas. A tarde estava conversando com a Queen (Vi) e a gente acabou caindo em assuntos controversos: fidelidade e sexo.
Até hoje eu não consegui me expressar exatamente como eu me sinto com relação a essas duas coisas.
Vamos primeiro ao sexo: acho que o sexo é muito mais do que 90% da população mundial acredita que ele seja. Sexo não é o ato de reproduzir somente, é tudo o que circunda o prazer. Nossa, eu gosto muito de começar BEM antes do começo convencional - nada de "cair matando" em cima. Odeio a "corrida dos 100 metros"; acho que a coisa tem que ir mais lenta, é como fumar charuto ou cachimbo - você senta e degusta, bafora, vê a fumaça subir, sente o aroma e depois bafora de novo!
Tudo faz parte, passando por todos os sentidos, desde o olfato até o tato. Você tem que explorar gostos, sensações, lugares, texturas, formas, imagens e tudo o que puder ser feito para prolongar o momento. O mundo pára quando você acarícia alguém e você se concentra na ponta dos dedos, como se tudo o que você fosse e viesse a ser estivesse lá! Afê! O Universo parece estar se juntando na língua, na saliva, na pele, nos dedos, nas zonas sensíveis, nos sussurros, nos delírios... enfim, acho que é muito mais do que "reprodução" e é muito mais também do que "safadeza". Sexo é diálogo com o lado que você recusa a manter vivo, que é o do prazer; é pecado para os religiosos, é segredo para os não iniciados, é mistério para quem pratica, é vida para quem se vende e é religião para quem, como eu, acredita que ele traz prazer e conhecimento do que te rodeia.
Ah! Acho que já exagerei por hoje. Depois vou falar sobre a minha impressão de fidelidade, que vai ser, com certeza, bem diferente também da maioria das pessoas.
É, nessas horas é ruim ser aquariano malvado! hehe
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