É, no Lingua Morta o pessoal começou com um monte de troca de "eu te amos", fui lá treinar meu lado azedo e postei isso aqui:
Esse monte de política anexa é um saco.
Vamos todos, felizes e contentes, amar uns aos outros e falar que nos amamos aos quatro ventos. Eu amo você, você me ama, mas nos final das contas não amamos ninguém a não ser os nossos próprios dedos.
Vamos aos corredores do mundo falar que amamos o nosso vizinho de coração. "Eu te amo Joãzinho." E beijo a testa da criança. Todos se amam e todos se falam, gritam-se soltando as amarras.
No beijo dado a distância algo fica no caminho. É uma faixa política com uma frase estampada. "Eu te amo Joãzinho." Muita gente com adesivos colados no peito em um comicio programado duas semanas antes.
Nos bastidores observamos afagos e abraços, cheios de "eu te amos" presos nos sorrisos. É tudo uma campanha bem engendrada sob o olhar dos que não prestam a devida atenção.
Do outro lado fica a esquerda, gritando e xingando os lobbys declarados.
E o povo vota. Votem então, pois eu amo o Joãzinho.
É que eu acho que "demonstrações públicas" de amor são lobby político mesmo, sabe? As pessoas tentam ganhar pontos e cobrar reações do "alvo" dessas declarações.
Meu jeito azedo é meu jeito azedo. Quem não gosta que se foda e eu vou continuar fazendo isso SEMPRE.
O resto da discussão está aqui!
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